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A saúde e a estética como contextualizadoras da aprendizagem em Biologia Celular

Português, Brasil

Guilherme Henrique Silva, discente do Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências pela Universidade Federal de Ouro Preto, defendeu sua dissertação, intitulada "A saúde e a estética como contextualizadoras da aprendizagem em Biologia Celular: uma experiência CTS sobre o laser e suas interações nas mitocôndrias”, financiado pela CAPES, CNPQ e FAPEMIG.

Nas palavras de Guilherme, “O estudo das células provoca o fascínio dos graduandos da área biológica na mesma medida em que desmotiva sua aprendizagem em razão da complexidade dos processos, fenômenos e terminologias empregadas. O conteúdo abstrato parece se distanciar da vida cotidiana e a pergunta mais recorrente é “Por que estudar tudo isso?”. Nesse contexto, buscamos conquistar o interesse do aluno por meio da demonstração do impacto que as informações sobre célula podem ter nas tomadas de decisão rotineiras. Para isso, desenvolvemos uma sequência didática de abordagem crítico-pedagógica embasada em CTS – Ciência, Tecnologia e Sociedade – e circunstanciada na organela mitocôndria.”

A intervenção foi realizada como pesquisa encoberta, (pesquisa conduzida sem que os participantes sejam informados sobre objetivos e procedimentos do estudo).
Os estudantes envolvidos foram convidados a questionar sobre a segurança, efetividade e aplicabilidade da tecnologia do laser numa perspectiva científica e social, confrontando o interesse individual e a reflexão sobre os limites entre a saúde e a estética. Acrescenta Guilherme.

As reações dos envolvidos foram registradas em audiovisual, e após o consentimento devido, foram analisadas usando como referencial o Engajamento Disciplinar Produtivo (EDP), que segundo os pesquisadores Lúcia Helena Sasseron e Tadeu Nunes de Souza, expressa a construção de entendimento sobre conceitos e práticas realizada pelos estudantes).

“Dessa forma, verificamos em que medida uma abordagem contextualizada dos conhecimentos sobre mitocôndria propicia o engajamento dos alunos no processo de ensino e aprendizagem de Biologia Celular. Em decorrência disso, o aluno passa de mero espectador a protagonista, ou seja, como um agente que pode resolver problemas e mudar a si mesmo e o mundo ao seu redor”, conclui o pesquisador.
O estudo orientado pela Prof.a Dr.a Uyrá dos Santos Zama foi avaliado e aprovado pela banca examinadora.

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